
Poetas Vivos Não Pedem Licença — Um chamamento à arte, à coragem e ao sonho
Em tempos de ruído, distração e pressa, há uma força que ainda sabe tocar fundo.
Não se vende. Não se publica em massa.
Não serve algoritmos.
Serve a alma.
Chama-se poesia.
Sim, poesia. Aquela que muitos ignoram por achar inútil. Aquela que outros guardam como arma secreta contra a dureza do mundo. Aquela que não alimenta feeds, mas alimenta o espírito. E que, por isso mesmo, é perigosa — no melhor sentido da palavra.
Ler poesia é um acto de resistência.
Resistência contra a indiferença, contra a mediocridade, contra o adormecimento da consciência.
É por isso que hoje partilho contigo um poema. Mas não um qualquer.
É um manifesto, um sopro de vida, um murro lírico no conformismo.
Um poema que nos lembra que viver exige mais do que respirar.
Exige estar vivo por dentro.
A poesia de Walt Whitman — que muitos conheceram pela voz do professor Keating, em O Clube dos Poetas Mortos, mas que poucos leram com o corpo inteiro — é um convite irrecusável à insurreição do espírito.
E se estás cansado.
E se tens medo.
E se já quase te convenceste de que é tarde demais — este poema é para ti.
POEMA DE WALT WHITMAN QUE TE MOTIVARÁ A LUTAR PELOS TEUS SONHOS
Aproveita o dia.
Não o deixes terminar sem crescer um pouco,
sem te alegrares,
sem alimentares os teus sonhos.
Não te deixes vencer pelo desânimo.
Não permitas que ninguém te roube o direito de te expressares,
pois isso é quase um dever.
Não desistas da vontade de fazer da tua vida algo extraordinário.
Acredita que palavras e poesia têm o poder de transformar o mundo,
pois a nossa essência, mesmo diante das tempestades,
permanece intacta.
Somos feitos de paixão.
A vida é deserto e oásis.
Ela derruba-nos, fere-nos,
mas também nos ensina a reerguermo-nos e a sermos protagonistas da nossa história.
Mesmo que os ventos soprem contra,
a obra da tua vida continua.
E tu, sim, podes trazer um verso único e poderoso.
Nunca pares de sonhar,
pois nos sonhos habita a liberdade.
Não cometas o pior dos erros:
viver no silêncio.
A maioria conforma-se com um silêncio devastador.
Mas tu não. Grita, luta,
expressa-te por entre os telhados do mundo,
como o poeta que valoriza a beleza do simples.
Não traias a ti mesmo.
Respeita as tuas crenças.
Remar contra o teu próprio ser é condenares-te à infelicidade.
Aproveita o pânico de teres a vida diante de ti.
Vive intensamente, sem mediocridades.
Lembra-te de que o futuro está nas tuas mãos.
Abraça essa responsabilidade com coragem e determinação.
Aprende com aqueles que vieram antes de nós,
os “Poetas Mortos”,
pois as suas vozes ecoam como guias.
E hoje, nós somos os “Poetas Vivos”.
Não deixes a vida passar por ti.
Vive. Intensamente, corajosamente, apaixonadamente.
**
Este poema não pede explicações.
Mas exige reacções.
Talvez te lembre de um sonho antigo que deixaste morrer à porta da estabilidade.
Talvez te convide a escrever o que andas a calar há anos.
A criar. A sair. A não ceder ao silêncio.
A arte — tal como a vida — não pode ser vivida pela metade.
Quem vive em silêncio, morre devagar.
Por isso, se há algo que te posso dizer hoje é:
Lê.
Lê poesia.
Lê com raiva, com ternura, com tudo o que te ensinaram a esconder.
Procura poetas vivos. Ou sê um deles.
E, acima de tudo, vive como quem sabe que cada dia é um poema por escrever.
Para quem quer mais palavras que despertam:
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Porque a poesia não é passatempo. É alimento.
E a vida, se for vivida por inteiro, não aceita rascunhos.
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